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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Não Extingais o Espírito


 
"Não Extingais o Espírito."

Paulo de Tarso (1ª carta aos tessalonicenses, 5:19)


 Extinguir o espírito é perder o teor vital que  impulsiona a alma.
 
É  deixar esfriar o ânimo, a alegria. É perceber a atitude morna, o receio e a dúvida tomando conta do estilo de vida.
Não é tão raro (no meio religioso de qualquer denominação e, claro, também no meio espírita), encontrarmos irmãos que perderam o encanto do começo, quando tudo era novidade.
No início,  quando nos encontramos na religião,  os olhos brilham de indisfarçável alegria ; e o coração está pulsando  de entusiasmo!
As primeiras tarefas executadas na casa nos enchem de júbilo! A ajuda dos irmãos, o cuidado de todos com nossos primeiros passos em atividades várias(pois estamos inseguros, e estamos humildes, afinal, estamos começando e precisamos mesmo da orientação e do auxílio).
Como foi que se perdeu aquele sentimento de empolgante alegria? Quando  o brilho espiritual do olhar   deixou de se expressar? Em que momento a tarefa sagrada de ir ao Centro Espírita e encontrar-se com irmãos para orar e trabalhar por Cristo e para Cristo , foi tornando-se menos sagrada, menos divina? De que forma não percebemos que uma transmutação inferior transformou o divino privilégio do trabalho na Seara Crística  em compromisso no centro espírita de uma ou duas vezes na semana?

Paulo nos recomenda não extinguir o espírito, isto é, não  permitir  tornarmo-nos mecânicos em nossas atividades. Não devemos, os tarefeiros, permitir que o ritmo alucinante da vida e seus compromissos nos transforme em espiritualistas semelhantes a  funcionários de uma repartição que trabalham por obrigação, e não pelo prazer divino que deve nortear a busca de quem quer tornar-se um verdadeiro discípulo do Cristo.
Na vida e na casa espírita, o cristão que já sentiu o sabor das delícias espirituais, do êxtase que advém da oração e da meditação, a alegria superior que emana de relações de amizade  que, apesar de humana visa tornar-se amizade divina, esse cristão tem o desafio de não perder o dom empolgante de continuar na tarefa com alegria, fé sempre renovada e amor no ideal. E isso tudo não é pouca coisa, pois tudo na vida busca nos derrubar desse estado de emanação mais alta. E temos que nos ver confrontados pelo nosso desânimo, preguiça, melindres, desafios mil da vida profissonal , familiar e ainda das próprias relações humanas de interação na casa, pois muitas vezes mal entendidos ocorrem e conflitos se instalam.
Sabendo de tudo isso o médium de Jesus, Paulo de Tarso nos recomenda, estimulando: "não extigais o espírito!"

  Que esse espírito da divina alegria,  do divino entusiasmo,  seja a nossa bússula na orientação de nossas ações na casa espírita e na vida e, quando cairmos dessa comunhão com o mais alto, não nos acomodemos,  busquemos restabelecer a Divina União .
O importante é não permitir que o desânimo se instale de vez. Quando a terrível doença do desânimo  se instala, corrói como câncer e, insupeitadamente, vivemos uma sub-vida porque começamos a achar que é normal viver assim, sem alegria, sem ânimo, sem amizade divina, sem emanação espiritual superior. Podemos nos acostumar e nem nos damos  disso. Passamos a viver no umbral mesmo aqui na Terra enquanto encarnados.
Os católicos chamam de purgatório um lugar de sofrimento que não é tão terrível quanto o inferno. Podemos afirmar que quem segue  sua  vida a pulso de obrigação e atos mecânicos , inclusive na oração, já está  vibratoriamente vivendo no purgatório. Está cozinhando-se lentamente em "banho-maria" e nem percebeu que, para um espiritualista, isso já é um inferno!

Antes que tudo isso venha acontecer que observemos com sagrada atenção nossas atividades , reconhecendo nelas um privilégio, e não nos descuremos da oração. Aprendamos a valorizar a amizade do irmão que serve ao nosso lado e com o mesmo propósito de nós mesmos. Possamos perceber quão abençoada é a chance de estarmos trabalhando na Vinha do Senhor.

Citando ainda  Paulo de Tarso ( Colossenses, 4:20 ) :

"Perseverai em oração, velando nela com ação de graças"

Orar e agradecer. Reconhecer que tudo na vida é caminho para caminharmos rumo à nossa redenção!
A existência física, nosso corpo, o trabalho , os amigos, tudo é motivo para velarmos com ação de graças ( com espírito de gratidão) para que o Espírito Sagrado da Boa Vontade, da Fé  e da Esperança jamais sejam diminuídos em nossa alma que aspira por Cristo.



Denilson Sant'Ana

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