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Evangelho Aberto ao Público:

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Quintas-feiras: 15:00 hs

Evangelização Infantil: Sábados: 14:00 hs

Escola de Aprendizes do Evangelho: Quintas-feiras: às 20:00 hs

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ensinos de Chico Xavier II


 
Em 1977 Chico Xavier fizera aniversário de 50 anos de serviço mediúnico. Sempre muito procurado, por conta das comemorações  de meio século de atividades foi mais assediado ainda pela mídia, o que era natural, afinal era um marco.
   A esse tempo, gente de todo o Brasil e do exterior se deslocava àquela região de Minas para encontro com o mais famoso médium do mundo. Anônimos e ilustres o buscavam. Chico já havia sido pesquisado por diversos institutos científicos nacionais e internacionais. 
  Analisaram-se fenômenos raríssimos como a xenografia( escrever em idioma que o médium ignorava) e , o que mais impressionou aos pesquisadores: o fenômeno da escrita invertida: são mensagens escrita ao inverso, da direita para a esquerda, legível apenas no espelho!
  Nessas 5 décadas as responsabilidades de Chico aumentaram muito. Para atender a todos, multiplicou-se. 
  Nas sessões públicas, em uma única noite, chegava a psicografar 700 receitas (!) homeopáticas ditadas pelo espírito doutor Bezerra de Menezes.
  Nesse ano de 1977, diante de um quadro de tantos trabalhos de entrega e amor, tão assediado pela imprensa e população em geral, recebeu Chico a seguinte pergunta de um jornalista:

 - Após este meio século de trabalho incessante, que é que você mais deseja e pede a Deus?

O que mais impressiona é a concisão e  a simplicidade da resposta: nada de desejos pessoais a serem atendidos, nem descanso; a resposta de verdadeiro apóstolo do Senhor Jesus  foi:

  - Se Jesus permitir, trabalhar na mediunidade, tal como desde 1927 aos dias atuais, até a extinção das forças de meu atual corpo físico.

O Centro Espírita em Tempos de Transição III

BOM DIRIGENTE,  MAU DIRIGENTE E AÇÃO DAS TREVAS

  O Reino das árvores  precisava de um Rei para governar sobre elas. Formaram então um Conselho deliberativo para escolher quem poderia desenvolver tão importante  função.
  E lá foi o Conselho escolher um  rei para o reino das árvores. Primeiro perguntaram à Oliveira:
  - Oliveira, você poderia se tornar rei sobre nós?
 Ao passo que a Oliveira respondeu:
  -Sim, gostaria muito de desenvolver tão importante função, mas quem iria cuidar das azeitonas para que delas os homens extraíssem o azeite tão útil para a humanidade?
  Ante a negativa, segue o grupo de árvores em busca de um outro rei e perguntam à Figueira:
  - Figueira, você poderia ser rei sobre o reinado das árvores?
  Ao passo que a Figueira respondeu:
  - Sim, gostaria muito de desenvolver tão alta função, mas quem cuidaria dos figos para que deles as mulheres fizessem o agradável doce tão disputado, sobretudo pelas crianças?
  Mais uma vez o Conselho de árvores prossegue em sua empreitada.  Foram procurar a Videira e lhe perguntaram:
  - Videira, você gostaria de ser rei sobre nós?
  Ao passo que a Videira respondeu:
  - Gostaria muito mas quem cuidaria das uvas que dão suco e vinho e alegram a todos, homens e mulheres?
  Mais uma vez as árvores não lograram seu objetivo. Sentiam-se cansadas  diante de mais uma negação. Foi quando viram ali um espinheiro que respondeu e disse:
 - Sim , eu posso ser rei sobre o reinado das árvores, e todos poderão descansar sob minha sombra e, então , incendiarei os cedros do Líbano.

Texto adaptado por Denilson Sant'Ana; de Juízes; cap. 9; vers:7 a 15 


  O texto acima, retirado de uma tradução adaptada do texto bíblico de "Juízes", nos traz uma reflexão dura e importante a respeito da direção de atividades em centro espírita nestes tempos de mudança.
  Certamente que nas casas espíritas esses títulos: dirigente, secretário, presidente... e o que mais houver, ao contrário de  uma empresa privada ou repartição pública, não se referem a cargos  mas a funções, atividades, tão somente.
   Muito embora alguns dirigentes e presidentes, a despeito de toda mensagem a respeito da humildade que a espiritualidade nos envia, pode vir a sentir-se um rei no altar da espiritualidade  reinando em seu mundo de vaidade e  ilusão! - Esses são os espinheiros!  
   A parábola das árvores vem nos ensinar que tantas vezes o membro da fraternidade espírita é mesmo alguém que produz frutos segundo a sua espécie: azeitonas uns, figo outros, e uvas outros mais; isto é, cada um é útil em sua atividade dentro da casa religiosa e fora dela.
  Os frutos são literalmente os frutos de nossas ações  na profissão, no lar junto à família, como cidadão que transita por lugares públicos, etc. A vida em si, é um campo para a prática da Caridade ativa,para a prática da ação consciente. E Jesus nos ensinou: se o fruto é bom, a árvore é boa.
   Quantas vezes, porém, alguém  com esse perfil, ao ser convidado para dirigir uma atividade na casa espírita alega estar muito ocupado com as atividades do dia a dia e que sente-se honrado com o convite, mas não poderia assumir mais um compromisso, afinal tem a mãe para cuidar, ou os filhos, um cônjuge intransigente, o curso de pós-graduação, o mestrado, a hora extra, as azeitonas, azeites, figo, uvas,etc. etc.

  Os motivos racionais são verídicos. Muito se fala em dar a outra face em discursos, mas quantos caminham a segunda milha na prática? Este é o caminho menos percorrido.
  Já pude me deparar na experiência religiosa (graças a Deus isso foi uma pequeníssima minoria) com presidente de casa espírita ou dirigente de alguma atividade, muito parecido com um ditadorzinho  latino-americano bem caracterizado.
  Pela recusa elegante e sincera de quem pudesse realmente desenvolver a atividade com moderação e equilíbrio, corre-se o risco  de após tantas tentativas(videira, figueira,oliveira) entregar atividade de tão suma importância para alguém que promete sombra(espinheira não dá sombra, pois seus galhos secos e bons para a fogueira não tem folhas nem frutos, mas servem para ferir), mas que em verdade podem acender fogo nos cedros do Líbano; isto é: uma atividade mal  dirigida, mal desenvolvida (tanto dentro da religião, como no trabalho particular) pode  pôr a perder toda a tarefa, incendiar  é insuflar as más influências, falatórios, desconfianças, abrir brechas para a a entrada de forças cujo objetivo é impedir o fluxo livre da Luz Superior.
  A direção de uma atividade pode ser um grande desafio, e alguns perdem ao cair diante de sua síndrome do pequeno poder.
  A ação das Trevas não desdenhará a possibilidade de se infiltrar através de personalidades vacilantes e fracas. Mas quem então teria coragem de se candidatar a essas funções , diante disso tudo?
  Por isso é fundamental a amizade entre os tarefeiros. Amizade Espiritual que se traduza em confiança, honestidade, simplicidade e, como diria Francisco de Assis, sem se esquecer da Divina Alegria.

  O servidor digno é aquele que cuida com atenção dos seus afazeres pessoais na profissão e na família. Contraditório um médico pneumatologista que fuma, um psiquiatra ou psicólogo com traços psicóticos de caráter; de forma idêntica  é contraditório  um dirigente de centro espírita que causa infortúnio em seu próprio lar e é odiado pelos seus. Um tesoureiro da casa de amor  que apresenta-se em bancarrota crônica em suas próprias finanças. Um dirigente de estudos  que não lê!
  E acima de tudo é necessário cultivar a inteligência emocional  de se relacionar bem, a humildade,e a sinceridade no ato de servir e não o de comandar.
  Nestes tempos de transição é importante atentarmos para experiências já vividas para  não termos de revivê-las  outra vez da mesma forma.
 Para encerrar um ciclo de aprendizado é necessário tê-lo aprendido de forma suficiente para seguirmos em frente, abrindo um outro leque de experiências, melhores, mais altas.
  Que todo dirigente, secretário e presidente de atividades nas instituições espíritas sejam sempre pródigos e ocupados como as figueiras, as oliveiras e as parreiras, e que ainda assim saibam percorrer a segunda milha como ensinada por Jesus.  
  Que saibamos não cair em armadilhas em que  funções importantes sejam desenvolvidas pelos espinheiros que sempre estarão à espreita para oferecer sua sombra seca e a destruição dos cedros do Lìbano.  

  Para encerrarmos essa reflexão, um pouco forte, quiçá, destacaremos um texto escrito por Emmanuel no livro Vinha de Luz, pelo médium Francisco Cândido Xavier:  lição 111, Sublime Recomendação


                        (...)

(...) o Mestre trabalha sem cessar.
  O problema do aprendiz do Cristo não é o de conquistar feriados celestes, mas de atender aos serviços ativos , a que foi convocado, em qualquer lugar, situação, idade e tempo.
  Se recebeste a Luz do Senhor, meu amigo, vai servir ao Mestre junto dos teus, dos que se prendem à tua caminhada. Se não possuis a família direta, possuis a indireta. Se não contas parentela, tens vizinhos e companheiros. Anuncias os benefícios do Salvador, exibindo a própria cura. Quem demonstra a renovação de si mesmo, em Cristo, habilita-se a cooperar  na renovação espiritual dos outros. Quanto ao bem-estar próprio, serás chamado a ele, no momento oportuno.


Pesquisa e texto por Denilson Sant'Ana  

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Desapego

A cobrança é um problema realmente aflitivo,à maneira de nuvem, eclipsando a beleza e o brilho do serviço cristão.É imperioso anotar, porém, que não somente o dinheiro vem a ser o objeto disputado nos processos de retribuição na lavoura do espírito.

Há quem exija dos outros variadas formas de pagamento, reclamando pesados impostos de reconhecimento, de apreço afetivo, de considerações sociais...

Apregoa-se, então, a caridade, como quem abraça um negócio qualquer, em que a velha filosofia do “dou para que me dês” constitui a mola viva de toda e qualquer manifestação.

Contudo, ao sol do Evangelho, se efetivamente nos propomos alcançar a comunhão com Jesus,o desinteresse pessoal deve representar o selo de nossa boa vontade e a garantia de nossa fé.

Não importa que os outros te menoscabem as ações, com evidente desrespeito ao teu modo de atuar ou de ser.

Vale o amor com que te empenhas ao dever retamente cumprido, de vez que todas as possibilidades da vida pertencem originariamente a Deus.

A criatura que ao bem se consagra, sem a preocupação de avocar para si a autoria dos pensamentos enobrecidos e das obras edificantes, recebe do Alto infinita capacidade de estender esse mesmo bem.

Recorda que o charco de hoje, se ajudado, pode ser amanhã o campo bendito para a colheita farta e não te esqueças de que o fruto, agora verde, se respeitado, pode ser depois, o reconforto de tua mesa.

Jesus não estabeleceu qualquer mercado para a distribuição dos dons divinos.

Afeiçoemo-nos, pois, a Ele que tudo deu de si sem pensar em si, confiando-se à suprema renúncia, a benefício de todos, e, longe das prisões forjadas pelos tributos terrestres, nossas almas ascenderão, em vôos sempre mais altos e sempre mais livres, no rumo certo da gloriosa imortalidade.



Emmanuel


Fonte: Livro Intervalos - Francisco Cândido Xavier

domingo, 16 de dezembro de 2012

O Amor Divino



Cada instante é um liame entre você e Deus.
Inclua o mundo inteiro em seu amor e seja um cidadão do cosmos.
Veja no efeito visível, os sinais da causa invisível - O Espírito.
Se mantiver seus olhos abertos com sabedoria e tranquilidade verá a grande beleza desse mundo.
O infinito opera em tudo, todos os movimentos da vida são de Deus.
Através do silêncio, brota um rio de bem-aventurança que flui perpetuamente pela alma.
A vida desdobra sua beleza e riqueza, segundo o desvelar ou o expandir da consciência.
A paz nos foi dada, para que possamos encontrar a paz que é eterna.
Sempre que quiser produzir algo busque diretamente a fonte interna infinita de bem-aventurança.
Distribua a fragrância do amor e amizade divina a todos que encontrar.
Em cada átomo do espaço você verá cintilar a luz e o riso de Deus.
Não existem caminhos difíceis para aqueles que vivem mergulhados no espírito.
Una o sentimento que esta no coração e a razão que está na mente num equilíbrio perfeito.
Ganhe a dianteira pelo seu jardim da vida, em seu caminho para o infinito.
Faça-se imaculado ao espelho espiritual da sua alma.
O amor e a amizade divina perfumam a vida e a alma.
Permita que ao longo do dia o silêncio tome conta de você e relaxe nele.
Quem já alcançou a real percepção de Deus já não vê mais diferenças.
Deus se manifesta em cada ser, em cada oração em cada instante da existência.
Confie absolutamente na sabedoria divina, descanse seu coração em Deus.


Paramahansa Yogananda

sábado, 15 de dezembro de 2012

Jesus é um Sol...


 
É a seiva da Árvore da Vida!
É a Pura Luz do Senhor!
O Amor que Nutre...
A Presença Inesgotável de Alegria e Bem Aventurança...
Sou Eu, És Tu em Essência...
Cristo Misericordioso...
O Calor, A Brisa, O Mar, O Céu, A Água Pura, O Fruto, O Prana. Vem Oh Grande Espírito, Mestre do Amor, te esperamos no Natal perene de nossa alma sedenta por Libertação!

Vegetarianismo - Ramatís

Pergunta: - Consta-nos que muitos vultos importantes da História foram vegetarianos, o que quer dizer que esta alimentação não é preferida apenas por aqueles que são mais sugestionáveis a tal doutrina; não é assim?



Ramatís: - Sem dúvida, devem ter sido vários os motivos pelos quais se fez a preferência vegetariana neste ou naquele sábio, cientista ou apenas líder espiritual. E o certo é que almas de escol hão preferido o vegetal sobre a carne; assim o fizeram Gandhi, Cícero, Sêneca, Platão, Pitágoras, Apolônio de Thyana, Bernardo Shaw, Epicuro, Helena Blavatski, Anne Besant, Bernardin de Saint-Pierre, santos como Santo Agostinho, São Basílio, o Grande, São Francisco Xavier, São Bento, São Domingos, Sta. Teresa de Jesus, São Afonso de Liguori, Inácio de Loyola, São Francisco de Assis, Buda, Krishna, Jesus, assim como os membros das ordens religiosas dos Trapistas, os teosofistas, iogues e inúmeros adeptos das seitas japonesas, que se alimentam de arroz, mel e soja. Seria extensa a lista daquelas que já compreendam que o homem continuará em desarmonia com as leis avançadas do psiquismo enquanto fizer do seu estômago um cemitério de vísceras conseguidas com a morte do infeliz animal!


Fonte: Livro - Fisiologia da Alma / Ramatís - Hercílio Maes

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ciência e Espiritismo

 
Gostaria de compartilhar com os irmãos  alguns dados interessantes sobre o Espiritismo vindos de fontes não-espíritas.
Uma delas foi a publicação da revista  Época no dia 19 de novembro de 2012, que trouxe uma matéria intitulada  Os Avanços da Ciência da Alma.
A responsável pela matéria foi Denise Paraná, da Filadélfia, EUA.

A seguir alguns trechos da  matéria:

"Uma pesquisa inédita usa equipamentos de última geração para investigar o cérebro dos médiuns durante o transe. As conclusões surpreendem: ele funciona de modo diferente."
Em julho de 2008  na cidade de Filadélfia nos Estados Unidos, "dez médiuns brasileiros se colocariam à disposção de um grupo de cientistas(...)"
"Pela primeira vez, o cérebro dos médiuns foi investigado com os recursos modernos da neurociência."
"A produção de exames de neuroimagem(conhecidos como tomografia por emissão de pósitrons) com médiuns psicógrafos em transe  é uma experiência pioneira no mundo."

                                                                     (...)
"Os cientistas queriam investigar se  havia alterações específicas na atividade cerebral durante a psicografia.(...) Os dez médiuns, quatro homens e seis mulheres, participavam do experimento voluntariamente. Foram selecionados no Brasil por meio de uma longa triagem."
                                                                     (...)
"Uma das conclusões a que os cientistas chegaram (...) é que a mediunidade pode ser uma expressão da natureza humana. Essas conclusões, que ÉPOCA antecipa nesta edição, serão divulgadas na revista científica americana Plos One. O estudo Neuroimagem durante o estado de transe: uma contribuição ao estudo da dissociação terá acesso gratuito (...): dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0049360 .

A revista dedicou ao assunto 7 páginas, por isso extraímos apenas alguns parágrafos.
A seguir sob o título  "O maior de todos os psicógrafos", um interessante texto sobre Chico Xavier. Destacamos alguns itens:

"Naquele verão, na Filadélfia, os dez médiuns produziram psicografias espelhadas - escritas de trás para a frente -, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios pesquisadores diziam desconhecer, entre tantas outras histórias. (...)Todos nutriam enorme respeito por Chico Xavier, considerado o modelo de excelência da prática psicográfica."

"Mineiro de família pobre, fala mansa e sorriso tímido, Chico Xavier recebeu apenas o ensino básico. Isso não o impediu de publicar mais de 400 livros, alguns em 10 idiomas diferentes, cobrindo vários gêneros literários e amplas áreas do conhecimento."
"Ao final da vida, vendera cerca de 40 milhões de exemplares, cujos direitos autorais foram doados. Psicografou por sete décadas. Nenhum tipo de fraude foi comprovada.(...)O pesquisador Alexandre Caroli Rocha, doutor em teoria e história literária pela Universidade Estadual de Campinas(Unicamp), chegou a conclusões (...) que Chico fosse mesmo uma grande e sintonizada antena. Em seu mestrado, ele analisou o primeiro livro publicado pelo médium, Parnaso de Além-Túmulo, que trazia 259 poemas atribuídos  a 83 autores já mortos."
"Seu estudo considerou aspectos estilísticos, formais e interpretativos dos poemas e concluiu que a antologia não era um produto de imitação literária simples. Rocha descobriu, por exemplo, que Guerra Junqueiro(1850-1923), um dos autores mortos, assinava a continuação de um poema incabado em vida. Não havia indício de que Chico tivesse tido acesso ao poema antes de psicografar sua continuação." (...)

O pesquisador da Unicamp também concluiu sua tese de Doutorado sobre o mesmo livro de Chico Xavier, sempre com conclusões corroborando a autenticidade da impressionante mediunidade de Chico.

"Se eu pudesse recomeçar minha vida, deixaria de lado tudo o que fiz, para estudar a paranormalidade". "Essa confissão de Sigmund Freud a seu biógrafo oficial, Ernest Jones, marca um dos  capítulos pouco conhecidos da história do pensamento humano. Pouca gente sabe também que  muitas  das teorias reconhecidas hoje pela ciência sobre o inconsciente e a histeria baseiam-se em trabalhos de pesquisadores que se dedicaram ao estudo da mediunidade. Talvez menos gente saiba que Marie Curie, a primeira cientista a ganhar dois prêmios Nobel, e seu marido, Pierre Curie,  também Nobel, dedicaram espaço em suas atribuladas agendas ao estudo de médiuns. No Instituto de Metapsíquica em Paris, no início do século passado, Madame Curie inquiriu com seus assombrados olhos azuis a médium de  efeitos físicos Eusapia Palladino. O casal Curie supôs que os segredos da radioatividade poderiam ser revelados por meio de uma fonte de energia espiritual."
"Outros cientistas laureados com o Nobel consagraram parte de sua vida buscando respostas para os mistérios da alma e a possibilidade de comunicação com os mortos. Pesquisas(...) como materializações de espíritos, movimentação de objetos à distância, levitação, etc., foram realizadas na passagem entre os séculos XIX e XX."
                                                           (...)
O final da matéria, após outras considerações , traz um pensamento de Albert Einstein: o homem que não tem os olhos abertos para o mistério passará pela vida sem ver nada.

Não Extingais o Espírito


 
"Não Extingais o Espírito."

Paulo de Tarso (1ª carta aos tessalonicenses, 5:19)


 Extinguir o espírito é perder o teor vital que  impulsiona a alma.
 
É  deixar esfriar o ânimo, a alegria. É perceber a atitude morna, o receio e a dúvida tomando conta do estilo de vida.
Não é tão raro (no meio religioso de qualquer denominação e, claro, também no meio espírita), encontrarmos irmãos que perderam o encanto do começo, quando tudo era novidade.
No início,  quando nos encontramos na religião,  os olhos brilham de indisfarçável alegria ; e o coração está pulsando  de entusiasmo!
As primeiras tarefas executadas na casa nos enchem de júbilo! A ajuda dos irmãos, o cuidado de todos com nossos primeiros passos em atividades várias(pois estamos inseguros, e estamos humildes, afinal, estamos começando e precisamos mesmo da orientação e do auxílio).
Como foi que se perdeu aquele sentimento de empolgante alegria? Quando  o brilho espiritual do olhar   deixou de se expressar? Em que momento a tarefa sagrada de ir ao Centro Espírita e encontrar-se com irmãos para orar e trabalhar por Cristo e para Cristo , foi tornando-se menos sagrada, menos divina? De que forma não percebemos que uma transmutação inferior transformou o divino privilégio do trabalho na Seara Crística  em compromisso no centro espírita de uma ou duas vezes na semana?

Paulo nos recomenda não extinguir o espírito, isto é, não  permitir  tornarmo-nos mecânicos em nossas atividades. Não devemos, os tarefeiros, permitir que o ritmo alucinante da vida e seus compromissos nos transforme em espiritualistas semelhantes a  funcionários de uma repartição que trabalham por obrigação, e não pelo prazer divino que deve nortear a busca de quem quer tornar-se um verdadeiro discípulo do Cristo.
Na vida e na casa espírita, o cristão que já sentiu o sabor das delícias espirituais, do êxtase que advém da oração e da meditação, a alegria superior que emana de relações de amizade  que, apesar de humana visa tornar-se amizade divina, esse cristão tem o desafio de não perder o dom empolgante de continuar na tarefa com alegria, fé sempre renovada e amor no ideal. E isso tudo não é pouca coisa, pois tudo na vida busca nos derrubar desse estado de emanação mais alta. E temos que nos ver confrontados pelo nosso desânimo, preguiça, melindres, desafios mil da vida profissonal , familiar e ainda das próprias relações humanas de interação na casa, pois muitas vezes mal entendidos ocorrem e conflitos se instalam.
Sabendo de tudo isso o médium de Jesus, Paulo de Tarso nos recomenda, estimulando: "não extigais o espírito!"

  Que esse espírito da divina alegria,  do divino entusiasmo,  seja a nossa bússula na orientação de nossas ações na casa espírita e na vida e, quando cairmos dessa comunhão com o mais alto, não nos acomodemos,  busquemos restabelecer a Divina União .
O importante é não permitir que o desânimo se instale de vez. Quando a terrível doença do desânimo  se instala, corrói como câncer e, insupeitadamente, vivemos uma sub-vida porque começamos a achar que é normal viver assim, sem alegria, sem ânimo, sem amizade divina, sem emanação espiritual superior. Podemos nos acostumar e nem nos damos  disso. Passamos a viver no umbral mesmo aqui na Terra enquanto encarnados.
Os católicos chamam de purgatório um lugar de sofrimento que não é tão terrível quanto o inferno. Podemos afirmar que quem segue  sua  vida a pulso de obrigação e atos mecânicos , inclusive na oração, já está  vibratoriamente vivendo no purgatório. Está cozinhando-se lentamente em "banho-maria" e nem percebeu que, para um espiritualista, isso já é um inferno!

Antes que tudo isso venha acontecer que observemos com sagrada atenção nossas atividades , reconhecendo nelas um privilégio, e não nos descuremos da oração. Aprendamos a valorizar a amizade do irmão que serve ao nosso lado e com o mesmo propósito de nós mesmos. Possamos perceber quão abençoada é a chance de estarmos trabalhando na Vinha do Senhor.

Citando ainda  Paulo de Tarso ( Colossenses, 4:20 ) :

"Perseverai em oração, velando nela com ação de graças"

Orar e agradecer. Reconhecer que tudo na vida é caminho para caminharmos rumo à nossa redenção!
A existência física, nosso corpo, o trabalho , os amigos, tudo é motivo para velarmos com ação de graças ( com espírito de gratidão) para que o Espírito Sagrado da Boa Vontade, da Fé  e da Esperança jamais sejam diminuídos em nossa alma que aspira por Cristo.



Denilson Sant'Ana